Adora ter planta em casa, mas não sabe o estilo de jardim que deseja?

Uma ótima maneira de estar mais próximo à natureza é tendo plantas em casa! Seu jardim não precisa ser grande ou ter muitas plantas. Ele também não precisa estar a céu aberto, pode ficar dentro do seu apartamento! O importante é que suas plantas se harmonizem com o seu ambiente, com seu estilo de vida. Elas devem trazer para sua vida um local de contemplação, beleza e tranquilidade.

Por isso é tão importante conhecer os estilos de jardins existentes! Sim! São muitos os estilos! Conhecendo-os, você conseguirá se identificar melhor e entender se as demandas e ofertas de cada um correspondem às suas expectativas.

Jardins possuem estilos, tamanhos e características próprias. Abaixo você encontra um pouquinho sobre os sete estilos de jardins mais conhecidos e utilizados pelos paisagistas antes de escolher qual será o seu!

Os estilos de jardins existentes foram influenciados pelos estilos de jardins das antigas civilizações da Pérsia, China e Egito.

O jardim clássico ou francês é considerado o mais rígido e formal de todos os estilos, por apresentar linhas geométricas e simetria perfeita do traçado, utilizando círculos, retângulos, triângulos e semicírculos, que se combinam para separar os espaços.

Criado no século 17, durante o reinado de Luís XIV, o estilo demonstra o domínio do homem sobre a natureza e valoriza a grandiosidade das construções. É bastante frequente o uso de coníferas e plantas que podem ser podadas, formando figuras de topiaria (esculturas vegetais). Os caminhos nesse jardim caracterizam-se por serem largos e bem definidos, com cerca vivas e arbustos compactos, verdes e perfeitamente topiados. Também são bastante vistos neste estilo estátuas clássicas, escadarias e fontes de água com pedra polida e mármore.

Devido à intensa necessidade de podas, o jardim francês é considerado de alta manutenção e custo, que pode ser amenizado com plantas de crescimento lento a moderado.

O jardim italiano se caracteriza por juntar o clássico ao funcional. Embora seja muito parecido com o jardim francês, este estilo incorporou o calor dos países mediterrâneos, quebrando a formalidade excessiva, com muita licença poética!

Neste estilo de jardim, as estátuas de deuses e fontes integram-se perfeitamente às árvores frutíferas como limoeiros, oliveiras e macieiras. O estilo clássico faz-se presente com as formas topiadas de buxinhos e viburnos, e com as cerca vivas que determinam os caminhos para os principais pontos de contemplação, normalmente uma fonte, chafariz ou espelho d’água. As plantas escolhidas devem ser de origem mediterrânea ou temperada, capazes de aguentar o frio e a seca, mas muito floríferas na primavera, como as azaleias e lavandas. Vasos cerâmicos, esculturas, treliças, arcos, pontes e bancos, são alguns elementos românticos que podem ser incorporados ao jardim.


Fonte da Foto: www.pinterest.com

O jardim inglês tem um traçado mais orgânico, onde seus diversos elementos se integram visualmente na paisagem. É considerado uma revolução, um manifesto contra os padrões rígidos e simétricos de outros estilos. Aqui a assimetria impera, e, apesar de parecer feito ao acaso, sua concepção é muito formal e bem elaborada. É uma bagunça organizada! As plantas são mantidas em sua forma natural, ou seja, sem fazer o uso da técnica de topiaria. Plantas que exigem muita manutenção e reformas, assim como arbustos topiados são proibidos. Ele valoriza a paisagem natural, com formas curvas e arredondas tanto no relevo, como nos caminhos. As plantas floríferas e perfumadas de pequeno porte compõem grandes e sinuosos maciços em meio ao gramado.

Este estilo tem bastante influência dos jardins chineses e japoneses e do jardim inglês do século 18, que eram caracterizados pelo uso de muitas espécies de plantas. Este estilo de jardim nos deve passar a sensação de andar por um bosque antigo e natural, com pouca ou nenhuma intervenção do homem.

O estilo desértico ou rochoso apresenta uma paisagem árida, com vegetação predominantemente de plantas nativas de clima seco e árido, como as suculentas, plantas xerófitas e cactos. Usam-se bastantes pedras e areia como elementos complementares.

Este estilo de jardim pode ser temático, relacionado com a cultura e com as plantas xerófitas de um determinado país ou região. Assim, podemos ter jardins representando a caatinga do Nordeste brasileiro, jardins do cerrado, jardins mexicanos – com cores vivas e terrosas – jardins mediterrâneos, etc.

Suas plantas são geralmente simétricas e com formas geométricas intrigantes. Os espinhos também estão muito presentes o que torna este jardim uma boa solução para quem tem cães e gatos e não os quer destruindo o jardim!

É um jardim que requer pouquíssima manutenção. Não exige regas constantes ou podas. As adubações são leves e os replantios bem esparsos. Apesar de simples de manter, este jardim necessita de um excelente sistema de drenagem, já que suas plantas não toleram nenhum tipo de encharcamento. É um jardim marcado pela rusticidade e próprio para lugares inóspitos, com insolação direta e até mesmo com ventos fortes. Por esta característica é ideal para coberturas de prédios e para varandas ensolaradas.

Apesar de muitas pessoas acharem este estilo agressivo e sem graça, ele possui muitos fãs, pois são jardins muito ecológicos, já que economizam nossa preciosa água. Além disso, dispensam agrotóxicos, pois são resistentes a pragas e doenças.

Com a presença de muito verde e muitas flores num jardim tropical, temos a sensação de que o homem não interferiu muito na paisagem. O jardim tropical, assim como o jardim inglês, também tem caminhos de contornos naturais e sua essência descontraída é avessa às podas e simetrias. Neste estilo é fundamental um gramado ou uma vegetação rasteira, uma área sombreada e um elemento de água, que se integram à presença de vegetação nativa como palmeiras, plantas aquáticas, bromélias, agaves, dracenas, helicônias, bananeiras, gengibres, orquídeas monsteras, samambaias, entre outras tantas.

Criado pelo paisagista Roberto Burle Marx, sua principal característica é a utilização de espécies de regiões tropicais e subtropicais. Neste estilo também não podem faltar pedras, madeira e o elemento água. Além de materiais e texturas naturais, como cascas de pinus, biobrics, seixos, cipó, vime, sisal, bambu, coco, etc.

Fonte da Foto: www.rosstours.com
O estilo oriental ou japonês é um dos mais antigos e tradicionais. Estima-se que surgiu por volta do ano 2000 a.C, com o objetivo de recriar a natureza e para serem locais para meditação e para concentrar a atenção no essencial. A utilização de vegetação perene proporciona um visual estável e sem alterações durante o passar do ano.

É também cheio de simbolismo e tem como um de seus principais fundamentos o culto à natureza. Aqui a estética anda junto com a concepção espiritual e todos os elementos têm de estar de acordo com a filosofia de vida oriental e transmitir paz e espiritualidade. Pedra, água, ponte, lamparina de pedra, bambu, bonsai e carpas são praticamente elementos obrigatórios. As flores mais comuns são azaleias, cerejeira do Japão, grama japonesa, camélia, íris, entre outros. Cada um desses elementos é fundamental na composição de um jardim japonês e tem um significado próprio.

Fonte da Foto: www.siteforeverything.com

O jardim sensorial tem ganhado força nos últimos tempos. O público-alvo são pessoas com necessidades especiais, por exemplo, portadores de deficiência visual, crianças e idosos. Este é um jardim para ser sentido de todas as formas, com o tato, visão, audição, olfato e também o paladar!

Geralmente este jardim é construído como um circuito, em que cada etapa proporciona uma sensação diferente. O importante é variar texturas, cheiros e cores durante o caminho, de forma a proporcionar ao visitante sensações únicas e diversas por onde passa.

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