Cuidados básicos para deixar seu jardim lindo de viver!

Cuidar do seu jardim é uma maneira de deixar a casa mais alegre, harmoniosa e limpa. Abaixo, selecionamos cinco dicas para que suas plantas sigam sempre saudáveis e belas!

Regue sempre, mas sem exageros!

Regar é uma regra básica para manter seu jardim saudável, mas não exagere na quantidade! Não se deve encharcar a terra. É essencial tomar cuidado com o excesso de água que pode causar o apodrecimento das raízes; por isso, é legal que os vasos tenham sempre furos embaixo. A água em excesso também causa a lixiviação do solo, ou seja, lava o solo, levando os nutrientes embora. O ideal é irrigar de modo que nunca escorra água.

A melhor maneira para verificar a necessidade de água é observar o aspecto da planta, atentando-se para folhas amareladas, secas ou caídas, que podem ser sinais de falta de água. Outra maneira é inserir o dedo ou um palito no solo: se ao retirar o palito ou o dedo eles estiverem úmidos ou com terra grudada, o solo ainda está molhado; caso contrário, é hora de fazer uma nova rega.

Ao regar, sempre direcione a água próxima da raiz e sem jogá-la “por cima”, evitando assim o contato da água com as folhas. Desta maneira, você evita que alguma doença que já esteja nas folhas prolifere para o resto da planta.

Movimente e adube o solo

O adubo melhora a fertilidade da terra e garante a nutrição das plantas. Solo rico em nutrientes formam plantas mais bonitas, viçosas e bem desenvolvidas.

Adubos orgânicos são recomendados porque eles aumentam o teor de matéria orgânica do solo e ajudam a disponibilizar nutrientes para as plantas. As adubações podem ser feitas com compostos orgânicos, esterco de galinha ou gado, húmus, sulfato de amônio, mas você também pode usar adubos químicos.

Lembre-se apenas que quanto maior a variedade de adubos orgânicos utilizados, melhor para a saúde – sua e das plantas!

 

NPK orgânico e caseiro

1 garrafa vidro de 1,5l

1 litro de água

3 colheres de sopa de borra de café (N – Nitrogênio)

3 cascas de banana picadas (P – fósforo e K – potássio)

3 cascas de ovo lavadas (cálcio)

1 colher de sopa de canela em pó (fungicida)

 

Bata todos os ingredientes no liquidificador por bastante tempo, até se formar uma mistura homogênea. Não é necessário coar. Coloque o preparado dentro de uma garrafa de vidro, de preferência maior que a quantidade de adubo que você fez, para que, durante o repouso, o oxigênio ajude a curtir o adubo. Se não tiver espaço para ar, fure a tampa da garrafa.

Deixe repousar num lugar escuro por 4 dias. Quando for usar, nunca use diretamente na planta. Dissolva essa mistura, na mesma proporção, na água. Regue as plantas pela borda, nunca muito próximo do tronco principal ou das raízes. Elas ficarão muito felizes.

Retire as folhas mortas, mas não faça podas drásticas

Galhos secos e folhas mortas atrapalham o crescimento da planta, além de serem esconderijos para pragas e insetos. À medida que a planta cresce, as folhas dos ramos mais altos começam a sombrear as folhas baixas que, por não receberem luz suficiente, acabam amarelando e morrendo. Para a planta, cortar essas folhas tem o mesmo efeito que cortar nossas unhas. Mas deixe as folhas superiores em paz! Elas irão se beneficiar da supressão das folhas velhas e baixas e crescerão com mais vigor.

Lembre-se de não fazer podas drásticas, pois essas podem deixar seu jardim com um aspecto irregular. Especialmente ao podar plantas jovens é importante tomar muito cuidado. Os ramos ainda estão crescendo como um todo e um corte no lugar errado pode arruinar com sua planta.

Faça cortes em ângulos de 45°, assim evita-se que excesso de umidade fique acumulado no corte, o que pode favorecer o surgimento de pragas. Evite utilizar a mesma tesoura de poda em jardins outdoor e indoor. Por vezes é imperceptível, mas as pragas podem ser espalhadas para suas plantas indoor, trazidas ocultamente nas tesouras de poda. Esporos de fungo são os mais comuns.

Nunca use ferramentas de lâmina serrilhada, como facas ou serras, a não ser, é claro, se você for podar uma árvore. Evite arrancar os ramos com as mãos, pois isso cria zonas de avaria em uma região muito maior do caule em comparação à área de corte. Quanto mais tecidos internos ficarem expostos, maior será a chance de contaminação por pragas. Se você acha que precisa podar mais drasticamente uma planta, consulte um profissional para ele te orientar.

O vaso também é importante!

O tipo de vaso que você escolhe pode ser determinante para a saúde e os cuidados da sua planta. Os vasos devem ser proporcionais ao porte da espécie, para que assim a planta possa crescer de forma adequada e para que suas raízes não sofram!

São muitos os tipos de vaso e a escolha do material deve levar em consideração uma série de aspectos. Selecionamos os mais comuns para que você escolha o seu de acordo com as suas necessidades e possibilidades.

CERÂMICA NATURAL:

Os vasos de cerâmica são muito comuns e podem ser encontrados em diversos formatos. Eles retêm umidade e, se não forem impermeabilizados corretamente, ao longo do tempo, ganham uma crosta esverdeada, mas que pode ser limpa com escova de aço. Eles mantêm a terra fresca por mais tempo.

CERÂMICA ESMALTADA:

Também conhecidos como vasos vietnamitas, são vasos que têm maior durabilidade se comparados aos de cerâmica comuns. São mais caros, mas dão um toque especial ao jardim com suas cores vivas!

CONCRETO OU CIMENTO:

Estão disponíveis em vários tamanhos e formatos e são mais em conta. Por serem bem pesados, são difíceis de transportar. O ideal é colocá-los sobre lajes bem estruturadas ou solo natural. São ótimos para áreas externas porque apresentam longa durabilidade. Sempre observe o espaço interno, que costuma ser mais reduzido. Também é possível encontrar vasos de fibrocimento. Esses são um pouco mais caros, mas bem mais leves e super-resistentes.

MADEIRA:

leves e versáteis, são mais usados como cachepot porque apodrecem muito rápido. Eles têm durabilidade limitada, portanto, ao optar por este tipo de vaso, procure comprar os que têm madeira tratada. Apesar disso, são ótimos e elegantes, tanto para ambientes internos, quanto externos.

VIDRO:

Ideal para flores de corte e arranjos temporários, esse tipo de recipiente também pode ser utilizado como cachepot, com o auxílio de um pote de plástico interno com furo nos fundos, quando para o plantio de mudas maiores. Funcionam melhor para plantas de sombra, que não precisam de muita rega. Como a drenagem não é boa, é importante escolher plantas que não precisem de muita rega. Exigem bastante manutenção e limpeza, além de serem mais caros em relação a outros tipos de vaso.

POLIETILENO:

De fácil manutenção, são superleves e com diversas possibilidades de acabamento, além de fácil manutenção. Porém, desbotam rapidamente com o uso, especialmente se estiverem em áreas externas. Sua média de vida é de cinco anos.

PLÁSTICO COMUM:

Também superleves, baratos e disponíveis em diversos tamanhos e formatos, podem servir de base para vasos de vidro ou madeira, mas também podem ser utilizados sozinhos. Tendem a esquentar demais quando expostos ao sol e esse calor é facilmente transferido ao solo, o que pode prejudicar a planta. São mais úteis para mudanças e transportes de mudas, até porque são esteticamente menos atrativos e pouco duráveis.

METÁLICOS:

São leves e bonitos, podem vir com rodízios ou pés fixos, com ou sem caixa para recolhimento da água. Uma vantagem é a utilização em áreas que não suportam cargas altas, mas são bem caros!

PEDRA:

Um material superporoso que pede um vaso de plástico no lado interno, para conter o crescimento das raízes. Rústicos, dão um charme ao espaço e podem ser utilizados tanto em ambientes internos quanto externos, mas são bem pesados.

FIBRA DE VIDRO:

Alguns modelos já vêm com rodinhas e uma gaveta embutida para armazenar a água, que deve ser esvaziada de uma a duas horas após a rega. Leves e práticos, funcionam bem para ambientes internos.

Mantenha as ferramentas limpas e afiadas

Não é porque estamos mexendo com terra que as ferramentas podem ser guardadas sujas e de qualquer jeito. Utensílios sujos e enferrujados podem deixar as plantas doentes, porque entrarão em contato com os tecidos condutores no interior da planta no momento do corte; e plantas doentes transmitem doenças para plantas saudáveis.

É importante também que as tesouras de poda estejam bem afiadas, pois lâminas cegas maceram os tecidos da planta, o que dificulta a cicatrização.

Para limpar suas ferramentas, utilize panos secos!

Controle de pragas

Todas as plantas estão sujeitas a pragas. Por isso, é importante estar atento para tornar mais fácil controlar este problema e manter as plantas saudáveis sem grandes transtornos. As pragas em hortas caseiras podem ser combatidas de maneira simples, manualmente ou utilizando sabão neutro, detergente de louça e/ou extratos de pimenta ou alho. Não utilize nenhum produto inseticida industrial do tipo spray sobre as plantas, pois pode resultar em intoxicação.

Evite usar venenos industrializados e agrotóxicos: esse tipo de produto pode prejudicar tanto a saúde das plantas quanto a sua. Além disso, vale prestar atenção na dica da remoção manual de folhas contaminadas e bichos, que é um método simples, não agressivo e eficiente.

Para ajudar no combate às pragas, confira cinco receitas de inseticidas naturais que podem ser usados nas suas plantas e em hortas caseiras:

1. INSETICIDA DE ALHO

– 1 cabeça de alho;
– Cravo-da-índia;
– 2 copos de água.

Bata todos os ingredientes no liquidificador até formar uma mistura homogênea e deixe-a descansar por um dia. Depois, adicione à mistura três litros de água e mexa bem. O inseticida pode ser borrifado nas folhas das plantas.

2. INSETICIDA DE ÓLEO VEGETAL

– 5 ml de óleo de algodão ou soja;
– 0,5 ml de detergente neutro;
– Água.

Em um recipiente com capacidade de 1L, misture o óleo vegetal, o detergente e complete com água. Borrife a mistura nas folhas, brotos e frutos. Prefira fazer a aplicação ao final da tarde, quando a temperatura estiver mais amena.

3. INSETICIDA DE COENTRO

– 200 g de folhas de coentro;
– 1L de água.

Bata os ingredientes no liquidificador e borrife o líquido nas folhas das plantas.

4. INSETICIDA DE PIMENTA

– 6 a 10 pimentas;
– Água.

Bata as pimentas no liquidificador com dois copos d’água por dois minutos. Deixe o composto descansar por uma noite e, no dia seguinte, filtre-o e misture com mais um copo d’água. O líquido pode ser borrifado nas folhas.

5. INSETICIDA DE FOLHAS DE NEEM

– 250 g de folhas de neem;
– Água.

Bata as folhas no liquidificador com dois litros de água e deixe a mistura descansar por 12 horas, em local escuro. Depois, filtre o extrato e acrescente mais 18 litros de água. Aplique nas folhas. O inseticida pode ser conservado por três dias.

Alguns aspectos importantes para considerar!

Além das indicações de cultivos e observações das necessidades de cada espécie de planta, algumas dicas gerais podem ajudar a melhorar ainda mais a qualidade e o desenvolvimento do seu jardim.

ATENÇÃO AO COMPRAR TERRA PREPARADA

Comprar terra preparada em lojas especializadas pode ser uma ótima alternativa para garantir um solo adequado ao crescimento das suas plantas, uma vez que esse tipo de produto já vem pronto com os nutrientes necessários. Porém, não se esqueça de verificar a embalagem e as recomendações de uso antes de começar a plantar! Por exemplo, se a terra se destina ao cultivo de hortas/hortaliças, não utilizar terra preparada para floricultura/jardim, pois não é adubada adequadamente para este fim.

CONFIRA A QUALIDADE DE MUDAS E SEMENTES

Antes de plantar sementes ou mudas, é importante verificar a qualidade e a saúde. Escolha boas mudas e sementes orgânicas, sem defensivos e fertilizantes sintéticos. Se for plantar mudas, sempre verifique o estado da planta, conferindo se está saudável, para não correr o risco de já começar o cultivo com um pé contaminado!

CUIDADO COM ERVAS DANINHAS

Observe constantemente se seu jardim está limpo, sem a presença de plantas e ervas desconhecidas. O crescimento de ervas daninhas pode atrapalhar o desenvolvimento das plantas, que passarão a disputar espaço, nutrientes e água com as intrusas. Arranque sempre matinhos desconhecidos que vão nascendo espontaneamente. São ervas que chegam sem ser convidadas para consumir o nutriente do solo. Pode arrancar!
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